Depois de alguns dias com muita dor de ouvido, várias idas ao médido e a emergências, graças a Deus estou melhor e darei continuidade às reflexões "sem razão de ser" que fiz no retiro e continuo ruminando. Publico hoje mais uma também simples e profunda, a seguir:
"Diz Mt:5 38-42:
Mt 5.38 Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.
Mt 5.39 Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
Mt 5.40 e ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa;
Mt 5.41 e, se qualquer te obrigar a caminhar mil passos, vai com ele dois mil.
Mt 5.42 Dá a quem te pedir, e não voltes as costas ao que quiser que lhe emprestes.
Desde criança eu sempre me entriguei com essa passagem, desde a lei da não resistência até a questão do desapego e generosidade.
Me questiono se, ao invés da aplicação da lei da não resistência (personificada por Jesus e ilustrada também por Ghandi), eu não estou simplesmente agindo sob influência da minha própria frouxidão ou falta de coragem para conflitos (sobretudo físicos).
Do seu turno, quanto à questão do desapego, a reflexão é sobre se eu sou de fato generoso ou se essa é apenas uma expressão de uma "fácil justiça", uma vez que Deus me proporcionou uma boa condição financeira. Em outras palavras, se Deus não continuar a prover como vem fazendo, de forma superabundante para mim, será que eu continuaria sendo fiel e generoso?
Esse exercício é sempre um alerta. O evangelho é o amor e nada vale se a motivação não for exatamente ele, o amor. Que o Senhor me ajude a amar!
Pedra Solta, 06 de janeiro de 2009."
Hoje, relendo essa reflexão, insisto para mim mesmo. O que faço, faço por amor? Continuo orando pedindo graça! Amém.
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