22 de julho de 2009

Por que você não quer mais ir à igreja?

Tenho fama de exagerado. Quem tem fama deita na cama! O livro, cujo título é o mesmo desse post, foi um dos melhores que já li na minha vida!

Foi escrito por dois autores, sendo que um deles ajudou na elaboração de "A Cabana". Esse livro não tem a mesma aventura/drama de "A Cabana" mais tem um conteúdo ainda mais libertador!

Sinceramente, no meio do livro eu tinha sensações de que todo esse conteúdo eu já tinha ouvido nas minhas conversas com Carlos Queiroz, mas adorei degustar algo escrito, concatenado e sistematizado, sobre a igreja de Jesus.

Aliás, cliquem no link abaixo pra ver um artigo dele (Carlinhos) que bem poderia ser um apêndice do livro...

http://pibbjovem.wordpress.com/2009/07/08/o-coroinha-e-o-office-boy/

Morri de rir me lembrando que no ano passado eu fui pregar num evento lá da igreja para jovens em discipulado e falei sobre a Ceia do Senhor. No outro dia soube que pessoas tinham ficado escandalizadas porque eu não era pastor e não poderia "celebrar" a Ceia, mesmo com autorização do Bispo (sic) e nem muito menos poderia dizer que um almoço com amigos poderia ser considerado como Ceia do Senhor. (eu havia dito que toda sexta-feira celebrava a Ceia com dois amigos num restaurante rsrsrsrss). Pois nesse livro um irmão "celebra" a Ceia num churrasco.

Não tenho dúvidas de que vai ter muita gente chiando sobre esse livro, especialmente os especialistas religiosos, e aqueles que deixam a forma domar o conteúdo. Mas uma coisa é certa: se as pessoas lerem de peito aberto, haverão de refletir sobre muitas coisas.

Esse livro tinha que ser de leitura obrigatória (rsrsrsrs)...
20 de julho de 2009

Desventuras da Vida Cristã - Raiva

Continuando a reler alguns livros que já estão na minha biblioteca, essa foi a vez do livro cujo título é o mesmo desse post, de Philip Yancey e Tim Stafford. Realmente vale a pena ler de novo algumas coisas. É que eu li esse livro já faz algum tempo, e eu tinha outra mentalidade e entendimento do Evangelho.

O livro é bom (avaliação ao lado), mas é, por incrível que pareça, tratando-se P.Yancey, superficial. Acho que os autores não se propuseram a aprofundar os assuntos, mas apenas iniciar debates.

Há um capítulo que fala da "raiva". A vontade que eu tive ao reler foi escrever mais umas dez páginas sobre o assunto, porque acho que essa questão não é tão simples como o livro parece acreditar.

O livro diz que diante de momentos onde a raiva nos toma, temos mais ou menos três opções: 1) explodir, descontar em alguém, reagir com o impulso; 2) não transparecer, deixar a raiva para o interior e agir como se não estivéssemos em erupção por dentro; e 3) ser criativo e encontrar saídas sábias ou bem humoradas para não explodir e ao mesmo tempo não guardar a raiva. Obviamente, eles indicam sempre a terceira opção.

Sinceramente, na prática, eu não vejo como isso funciona. Eu já explodi muitas vezes, mas normalmente eu sou o tipo de pessoa que guardo a raiva e arrogantemente demonstro que "o que vem de baixo não me atinge".

Isso me poupa de confusões, brigas, discussões etc, mas em compensação, além dos problemas advindos da arrogância e petulância, ainda por cima trazem consequências horríveis internamente. Chego a ficar literalmente doente de raiva, somatizo.

Ainda não descobri como não internalizar a raiva a esse ponto e também não explodir e chutar o pau da barraca. Esse meio termo, que o livro chama de criatividade, não é o meu forte - equilíbrio.

Quando o assunto é simples ou vão, eu já virei craque. Por exemplo, ontem morri de raiva do Náutico, mas isso eu já tiro de letra: dois gritos, quatro palpites, duas ligações telefônicas de análises táticas com os amigos eu já esqueço.

Mas quando a questão é mais complexa, que envolve o casamento, relacionamentos familiares em geral etc, estou longe de encontrar uma solução sábia.

Se alguém tiver dicas me mande por favor.
17 de julho de 2009

Casa do Julgamento

Ontem, antes de ir pro jogo do Náutico (mais uma frustração), eu dei um pulo no centro de convenções pra visitar meus amigos na Casa do Julgamento. Fiquei impressionado. Era muita gente na fila (desde as 16:00hs tinha gente esperando e o primeiro grupo só entraria as 19:00hs). Teve dia com mais de 3.000 pessoas (um só dia!). O último grupo entrou de 05:30hs da madrugada. Mais de 300 voluntários entre atores, guias, conselheiros, recepcionistas, seguranças, médicos, coordenadores etc. Eu já vi várias vezes o espetáculo mas toda vez me arrepio nas cenas do hospital e do céu. Pareço um besta, mesmo já sabendo do roteiro e já tendo participado dos bastidores, me pego emocionado. Ontem mesmo vi muita gente se convertendo e outras pessoas (já crentes, imagino) emocionadas e impactadas. Por incrível que pareça o centro de convenções ficou pequeno e ano que vem não dá mais pra ser lá. Ontem o pastor Jeconias e Kênia me diziam que estão estudando descer pro pavilhão na próxima edição. É claro que o argumento da peça é simplista (não poderia deixar de ser) - e se vc morrer amanhã, vai pro ceú ou inferno? Mas mesmo assim vale a pena. Não deixa de ser um impacto que gera a reflexão. Eu recomendo que escolha um amigo que tenha muito papo pra conversar, enquanto está na fila (vai precisar de muito papo) e compareça. Vale a pena.
16 de julho de 2009

Graça

Pense num assunto difícil de entender! Muita gente que eu conheço não entende a Graça. E eu me pergunto como conseguem ser cristãos sem entender isso. Muita gente se diz cristão pela religiosidade natural da nossa cultura. Mas nem sequer sabem a razão do sacrifício de Jesus e por que razão precisaríamos "aceitar" (sic) Ele como Salvador.
A gente diz muito – “Graças a Deus”. O que isso significa? Que só aconteceu por causa de um ato de Deus.
Assim é a nossa salvação. Graças a Deus, ou pela graça de Deus, por que foi Deus quem providenciou a nossa salvação. Sem ela estávamos perdidos em nossos pecados.
Não há um justo sequer na terra – todos somos pecadores – e o certo era que a gente fosse pro inferno. A bíblia diz que deveríamos ser totalmente santos, amorosos, calmos etc...
Mas infelizmente não somos assim e precisamos de um ato de Deus que nos dê a salvação, mesmo sem a gente merecer. É um favor imerecido.
Aí você me pergunta...a salvação é de graça, para todos? SIM!
Assim, tendo Deus providenciado de graça a nossa salvação, quem quiser pode ter acesso direto a ela. Basta crer em Jesus Cristo.
Agora crer não significa acreditar – uma coisa é diferente da outra. Crer significa também obedecer.
(João 14:12) - Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.
Assim, se eu devo somente crer em Jesus, e pela graça serei salvo, não há nada que eu possa fazer para assegurar minha salvação, minha ida pro céu, correto? CORRETO!
A salvação não vem pelas suas obras, ou se você for uma pessoa boa. Não adianta dar esmolas, ajudar, etc...a nossa bondade não paga o preço do nosso pecado...
Sem crer não tem graça e sem graça não há salvação!
Alguém vai então perguntar, então é melhor viver pecando, já que eu não preciso fazer o bem?
Não – a resposta é simples...quem crê tenta obedecer e ser igual a Jesus e portanto não quer pecar...quer fazer o bem de toda forma...só assim, crendo, receberá de graça a Salvação!
Precisamos falar mais sobre a Graça, pois impera por aí o sutil conceito de salvação pelas obras, pela caridade, pelo "nível" (sic) de santidade, pelo engajamento na igreja etc.
13 de julho de 2009

Sementes

Faz tempo que eu não posto nada aqui. Muita correria e pouco tempo pra ler algo digno de comentários. Mas esse fim de semana foi mais um daqueles bem agitados, com agenda cheia desde a sexta feira a noite (aniversário de Sorriso), sábado, com um encontro legal com antigos amigos em Itapessoca, palestra no Acampamento Realidade lá da igreja, Cirque du Soleil, Jantar na Casa do meu brother Jacaré, até o domingo, na Doxa com o Fonte.

Sábado de manhã refletimos sobre nosso passado e presente, numa busca de auto conhecimento que é bacana fazermos de tempos em tempos.

Sábado a tarde eu fui escalado pra falar sobre a Graça de Deus...(merece outro post sobre isso depois)...184 jovens lá no acampamento...

O Circo é fantástico...Paula e eu nos divertimos...Depois (morto de cansado) ainda fui na casa de Jaca porque seus sogros chegaram de São Paulo etc...comi aquele queijo "prima dona" que é sensacional...

Domingo, após aquele almoço na casa de mamãe, que é de praxe, fui falar na Doxa sobre a Lei da Semeadura...

(Gálatas 6:7) - Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
(II Corintios 9:6) - E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará.

Devemos ter fé que Deus poderá fazer muita coisa por nós, mas isso não exclui a nossa responsabilidade de plantar as sementes dos frutos que desejamos colher, em tudo: vida profissional, emocional, espiritual etc.

Como é também natural, sai de lá mais abençoado do que as pessoas que ouviram o sermão...rsrsrsrs...

Quero continuar semeando muito...a Palavra de Deus, os bons relacionamentos etc...Deus tem me deixado colher onde nem semeei...imagine eu semando bem?

Vou ver se essa semana posto algo sobre o que falei da Graça...