24 de agosto de 2009

Persépolis


Fazia tempo que eu não lia livros com temática descaradamente cristã...mas resolvi ouvir os conselhos de Ricardo Gondim, quando diz:


"Aconselho que alguns livros passem a ser obrigatórios. Quem lê romance capta, mesmo em narrativas fictícias, a imensidão humana."



E aí peguei um livro que minha esposa tinha acabado de ler...ela me disse que tinha adorado...o livro tem o mesmo título desse post...


Já fiquei encantado em ver que o livro é todo escrito e ilustrado em tiras de quadrinhos...não há uma frase sequer fora dos quadrinhos...não tem numeração de páginas (embora eu saiba pela editora que tem 352 páginas)...é massa!


Com ele me diverti, me emocionei, morri de rir e as vezes tive vontade chorar, me revoltei, aprendi muita coisa de história, geografia, cultura oriental, cultura iraniana, européia etc...muito conhecimento!

Só não dei nota 10 na avaliação (veja ao lado direito), porque o final (ou a falta dele) é ruim...não que seja ruim, mas a gente sempre fica torcendo pra algo que traga uma conclusão ou que defina alguma situação...eu acho que a autora resolveu dizer alguma coisa com esse final (não quero estragar mais pra quem não leu e quer ler)...talvez que a vida continua...as aventuras de Satrapi também...

É isso. Tudo passa e vira aprendizado. Vira experiência pra gente construir em cima.

18 de agosto de 2009

Conselhos

Eu recebo, de tempos em tempos, críticas por parecer arrogante e auto-suficiente. Por isso, tentando fortemente me desenvolver, me aperfeiçoar e me tornar parecido com Jesus, eu decidi dar ouvidos aos conselhos que recebo de pessoas mais experientes.
Assim, tenho ouvido atentamente esses conselhos e muitos deles realmente me ajudaram bastante. Ontem mesmo eu recebi alguns conselhos que considerei muito interessantes e, por isso, decidi compartilhar aqui nesse espaço.
O primeiro conselho foi o seguinte: “Crie tradições na sua casa, com seus filhos”. Em outras palavras, o meu amigo me disse que valeria a pena ter “coisas” que o meu filho um dia vá se lembrar que fazíamos por tradição e vai dizer: “isso me lembra muito meu pai que todo dia/semana/mês fazia isso comigo.” São boas lembranças de um relacionamento saudável que ele irá querer replicar.
O segundo conselho foi o seguinte: “Proporcione bons momentos com sua esposa, para que vocês possam lembrar deles”. Junto com esse conselho veio a afirmação: “Quem tem boas lembranças atravessa com mais facilidades as tempestades do casamento”. Pensando bem, isso é muito verdadeiro.
Todas as vezes que conversamos, minha esposa e eu gostamos de lembrar das nossas viagens, de como nos conhecemos, paqueramos, namoramos, noivamos e até o dia do casamento. São excelentes lembranças que, nos tempos de crise, nos ajudam a manter o foco, segurar na luta e ter boas perspectivas.
O terceiro e último conselho foi o seguinte: “Tenha tempo com sua esposa e seus filhos, individualmente”. Ou seja, é importante estar com eles, em família, mas é também importante estar a sós com minha esposa e a sós, com cada um dos meus filhos. Esse tempo aprimora a intimidade e desenvolve conexões pessoais inestimáveis.
A Bíblia não entra nesses detalhes, mas eu imagino que Jesus era assim.
Quando os discípulos, no caminho de Emaús, viram Jesus render graças, imediatamente lembraram-se dele, porque era uma tradição boa. (Lc.24:30 - 31).
Deus também mandou que fizessem memoriais para que o povo de Israel se lembrasse dos grandes feitos do Senhor. (Js.4:7)
E finalmente, Jesus, embora tivesse muitos discípulos e doze apóstolos foi muitas vezes visto somente com três desses apóstolos e a um deles chama de discípulo amado. Tinha também um relacionamento todo especial com Lázaro e suas irmãs.
Eu já estou pondo em prática esses conselhos!
5 de agosto de 2009

O Reino entre Nós

Hoje aconteceu uma daquelas sincronicidades que fazem nossa alma se alegrar muito em Deus. Terminei de ler ontem o livro cujo título é o mesmo desse post, co-escrito por Maurício Cunha, da Visão Mundial (ganhei esse livro ao renovar minha assinatura da Ultimato!).

O livro é muito bom, muito indicado a quem trabalha ou tem interesse em trabalhar nas comunidades, através de ministérios sociais da igreja, de missões, ong´s cristãs etc.

De cara, lemos que o desenvolvimento integral da comunidade está para a ação emergencial da "ajuda", assim como o discipulado está para a pregação do evangelho. Já imaginou que legal isso? O livro é muito bacana!

Escrevi "ajuda" assim, entre aspas, porque o livro também toca nesse ponto de mutualidade, onde quem "ajuda" é também "ajudado".

Aí hoje de manhã, depois de deixar o mala na escola, vim pro escritório ouvindo uma pregação que Derik tinha me emprestado, de Ed René Kivitz, que fala de discipulado. Ele diz, entre outras coisas muito bacanas, que o processo de discipulado não é um processo de transferência de informações, mas sim interação e vida em comunhão.

Nessa mensagem Ed René fugiu completamente ao seu estilo e eu achei massa. Não que eu não goste do jeito que ele fala normalmente, mas nesse dia ele tava muito humano, muito próximo, e isso acaba com a religião e se aproxima da realidade, o que me empolga.

E a mensagem tinha tudo a ver com o livro e tudo a ver comigo, cristão, disposto a transferir menos, viver mais, desenvolver mais, sofrer mais etc etc...

Indico o livro e gravo a mensagem pra quem quiser escutar!
3 de agosto de 2009

Deus Trabalha no Turno da Noite

Esse mês de julho eu tive que viajar muito. Fazia tempo que eu não saia tanto de Recife. Teve viagem de carro, de ônibus e de avião. Cansa. Mas o lado bom é que dá pra pôr em dia minhas leituras e re-leituras.

Semana passada mesmo reli um livro cujo título é o mesmo desse post. É muito bom para nos trazer de volta à perspectiva de que Deus cuida de nós o tempo todo. É muito indicado a quem está em início de discipulado.

Teve uma coisa nesse livro que me chamou muita atenção. É impressionante como eu não lembrava de ter lido isso da primeira vez. Trata-se de um comentário sobre Romanos 8:28-29.

Sempre lembramos do seguinte: " Sabemos que todas as coisas cooperam conjuntamente para o bem daqueles que amam a Deus..."

Mas normalmente esquecemos de que: " porquanto...predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho..."

Ou seja, as coisas cooperam pra o nosso bem, no sentido de nos parecermos com Jesus. Assim, pode ser que cruzes, espinhos, traições etc sejam para o nosso bem, se forem pedagogicamente aproveitados para sermos parecidos com nosso Senhor!

Durma com uma bronca dessas! É isso mesmo.