Acabei de chegar de Fortaleza. Lá, além de passearmos com meus cumpadres Will e Virna, Paula e eu visitamos Carlos Queiroz no seu sítio que fica na cidade de Caucáia, na região metropolitana da Capital Cearense.
Além de ótima conversa, de comer doce de banana e suco de caju, ganhamos de presente esse livro ao lado. Trata-se de coletânia de palestras, trabalhos e testemunhos produzidos por ocasião do V Congresso Brasileiro de Missões.
No avião de volta eu já li alguns trechos que valem a pena, como o artigo de Paul Freston, mas gostaria de destacar aqui, o que foi denunciado por Carlos Queiroz, em sua palestra transcrita no livro.
Sinteticamente, ele reclama de modelos que destacam: 1) a separação entre o clero (especialista da religião) e a plebe (cliente); 2) a supervalorização do "templo" ou de qualquer outro lugar, que recebe algum tipo de "valor espiritual agregado" por abrigar a empresa religiosa; 3) o fluxo do dinheiro na perspectiva mercantilista, como contra-prestação de serviços (clientelismo); 4) a manutenção de elementos "sagrados", os quais só podem ser assim definidos pelos especialistas religiosos, potencialmente negociáveis, por terem valor espiritual agregado.
Para bom entendedor, esse resuminho basta!
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1 comentários:
Concordo com o Carlos. Os princípios cristãos são deixados de lado em nome do crescimento sem preço da "Igreja", da necessidade de perpetuação da instituição e dos benefícios de seus integrantes.
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