Depois de viajar muito (Brasília/Rio/Fortaleza/Guatemala), estou parando pra postar algo sobre esse livro ao lado, que acabei de ler.
Robson Ramos acertou nesse livro. Ele inicia falando sobre a mente cristã e os desafios dos cristãos atuais em comunicar e viver.
“Saber articular uma apresentação do evangelho que seja ao mesmo tempo fiel às Escrituras e relevante do mercado das idéias é um questão crucial para o cristão – especialmente em nosso contexto cultural, que oferece um cardápio de experiências religiosas bastante variado.”
Temos problemas nas duas frentes: de um lado, os que se dizem cristãos, majoritariamente, não conseguem expor o plano de salvação de forma coerente com as Escrituras; de outro lado, os que conseguem fazer isso não conseguem se comunicar com as pessoas e suas necessidades modernas.
Isso ocorre porque as pessoas não possuem mais a mesma cosmovisão que possuíam em tempos passados.
“Cosmovisão é o conjunto de pressuposições e conceitos que temos conscientemente ou não, com o qual interpretamos todas as informações e a realidade com a qual somos confrontados diariamente.”
Essa cosmovisão muda como muda o (in)consciente coletivo. Assim, as pessoas precisam refletir e pensar com que “óculos” estão enxergando o mundo, para agirem.
Sim, porque só a reflexão também não produz mudança, não melhora a comunicação.
“A reflexão sem ação carece de autoridade, que surge da práxis na qual a reflexão é testada.”
Portanto, os cristãos devem refletir e agir de acordo com essa reflexão que ajusta a vida e o discurso, de acordo com a realidade atual.
Se não houver essa reflexão e ação, corre-se o risco de as pessoas se tornarem alienadas vivendo uma espiritualidade quase que sectária.
“Se o caráter e a criação de Deus permanecem como um enigma para nós, então todo o nosso zelo, nossas orações e nossos Louvorzões caem como devoção cega. Nossa religiosidade se regenera em superstição e nossa liturgia se transforma em encantamento.”
A reflexão sobre a cosmovisão tem a ver com conhecer a criação e suas particularidades. A ação tem a ver com o nosso culto racional.
Isso gera efeito imediato na forma como se pensa a evangelização. Não se pode comunicar algo a alguém eficazmente sem conhecer essa pessoa. Não há boa comunicação sem bom relacionamento.
“Acham que estão fazendo grande coisa ao convidar um colega para ir à igreja. Mas não são capazes de abrir mão de sua agenda de crente bem comportado – louvorzões, acampamentos, ensaio do conjunto dos jovens, namoro com o “gato” ou a “gata” da igreja – para investir no aperfeiçoamento da fé, e muito menos na vida daqueles que ainda não conhecem a Cristo.”
O modelo de evangelização majoritariamente empregado prescinde do relacionamento e funciona razoavelmente num campo limitadíssimo.
“Se estamos falando com alguém interessado temos êxito. Mas se a pessoa não está interessada, aberta nem tampouco sentindo-se necessitada de conhecer (...) ficamos como “peixe fora d´água”.
Além disso tudo, o Autor fala sobre a carreira missionária, dizendo que um chamado pode ser mal-interpretado consciente ou inconscientemente como sendo uma oportunidade de alcançar reconhecimento ou status.
Como há muita gente “trabalhando”, sem chamado, o doador passa também a ser mais seletivo, e os recursos, por conseqüência, mais limitados, o que facilita o aumento dos chamados “fazedores de tendas”.
Esse modelo de missionários bivocacionados é muito bom para o mercado pós-moderno sincretista, porque se baseia em relacionamentos e não em partidarismos. Como bem diz o Autor, o que Paulo fez e o missionário bivocacionado deve fazer é:
“...apresentar uma outra cosmovisão, e com base na exposição desta, conclama ao arrependimento...”
As pessoas não querem conversa, querem encarnação, já que não procuram a verdade, mas o que é real!
“Saber articular uma apresentação do evangelho que seja ao mesmo tempo fiel às Escrituras e relevante do mercado das idéias é um questão crucial para o cristão – especialmente em nosso contexto cultural, que oferece um cardápio de experiências religiosas bastante variado.”
Temos problemas nas duas frentes: de um lado, os que se dizem cristãos, majoritariamente, não conseguem expor o plano de salvação de forma coerente com as Escrituras; de outro lado, os que conseguem fazer isso não conseguem se comunicar com as pessoas e suas necessidades modernas.
Isso ocorre porque as pessoas não possuem mais a mesma cosmovisão que possuíam em tempos passados.
“Cosmovisão é o conjunto de pressuposições e conceitos que temos conscientemente ou não, com o qual interpretamos todas as informações e a realidade com a qual somos confrontados diariamente.”
Essa cosmovisão muda como muda o (in)consciente coletivo. Assim, as pessoas precisam refletir e pensar com que “óculos” estão enxergando o mundo, para agirem.
Sim, porque só a reflexão também não produz mudança, não melhora a comunicação.
“A reflexão sem ação carece de autoridade, que surge da práxis na qual a reflexão é testada.”
Portanto, os cristãos devem refletir e agir de acordo com essa reflexão que ajusta a vida e o discurso, de acordo com a realidade atual.
Se não houver essa reflexão e ação, corre-se o risco de as pessoas se tornarem alienadas vivendo uma espiritualidade quase que sectária.
“Se o caráter e a criação de Deus permanecem como um enigma para nós, então todo o nosso zelo, nossas orações e nossos Louvorzões caem como devoção cega. Nossa religiosidade se regenera em superstição e nossa liturgia se transforma em encantamento.”
A reflexão sobre a cosmovisão tem a ver com conhecer a criação e suas particularidades. A ação tem a ver com o nosso culto racional.
Isso gera efeito imediato na forma como se pensa a evangelização. Não se pode comunicar algo a alguém eficazmente sem conhecer essa pessoa. Não há boa comunicação sem bom relacionamento.
“Acham que estão fazendo grande coisa ao convidar um colega para ir à igreja. Mas não são capazes de abrir mão de sua agenda de crente bem comportado – louvorzões, acampamentos, ensaio do conjunto dos jovens, namoro com o “gato” ou a “gata” da igreja – para investir no aperfeiçoamento da fé, e muito menos na vida daqueles que ainda não conhecem a Cristo.”
O modelo de evangelização majoritariamente empregado prescinde do relacionamento e funciona razoavelmente num campo limitadíssimo.
“Se estamos falando com alguém interessado temos êxito. Mas se a pessoa não está interessada, aberta nem tampouco sentindo-se necessitada de conhecer (...) ficamos como “peixe fora d´água”.
Além disso tudo, o Autor fala sobre a carreira missionária, dizendo que um chamado pode ser mal-interpretado consciente ou inconscientemente como sendo uma oportunidade de alcançar reconhecimento ou status.
Como há muita gente “trabalhando”, sem chamado, o doador passa também a ser mais seletivo, e os recursos, por conseqüência, mais limitados, o que facilita o aumento dos chamados “fazedores de tendas”.
Esse modelo de missionários bivocacionados é muito bom para o mercado pós-moderno sincretista, porque se baseia em relacionamentos e não em partidarismos. Como bem diz o Autor, o que Paulo fez e o missionário bivocacionado deve fazer é:
“...apresentar uma outra cosmovisão, e com base na exposição desta, conclama ao arrependimento...”
As pessoas não querem conversa, querem encarnação, já que não procuram a verdade, mas o que é real!
Vale a pena!
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