Mas esse cara é tão lúcido e profundo, que todos os temas instigam e me deixaram com gosto de quero mais. Teve coisa que eu achei pouco relevante; teve coisa até que eu discordei...
A sinopse diz o seguinte:
"Nós, pastores, estamos sendo massacrados pela profissionalização do ministério pastoral. A mentalidade do profissional não é a mentalidade do profeta. Não é a mentalidade do escravo de Cristo. O profissionalismo não tem nada que ver com a essência e o cerne do ministério cristão. Quanto mais profissionais desejamos ser, mais morte espiritual deixaremos em nosso rastro. Pois não existe a versão profissional do “tornar-se como criança” (Mt 18.3); não existe compassividade profissional (Ef 4.32); não existem anseios profissionais por Deus (Sl 42.1)."
Isso já deu um gostinho? Então vejam só esse pequeno recorte do que o cara falou sobre adoração comunitária na igreja dele (Bethlehem Baptist Church (Igreja Batista Belém):
"1. A centralidade de Deus. Eis a prioridade máxima do foco do culto matinal de domingo. O objetivo principal é experimentar Deus de modo que ele seja glorificado em nossas afeições.
2. Desejar a presença poderosa de Deus. Não só nos dirigimos a ele como buscamos sinceramente a sua aproximação, devido à promessa encontrada em Tiago 4.8. Cremos que na adoração Deus se aproxima de nós com poder e se faz conhecido e sentido para nosso bem e a salvação dos incrédulos que estão em nosso meio.
3. Fundamentos e saciados na Bíblia. O conteúdo de nossas canções, orações, saudações, pregações e poesias sempre corresponderá à verdade das Escrituras. A palavra de Deus entrelaça tudo o que fazemos na adoração e será a base de todo o nosso interesse pela autoridade.
4. Cabeça e Coração. A adoração almeja acender e manter emoções profundas, fortes e verdadeiras em relação a Deus, mas não manipula as emoções das pessoas deixando de instigar o pensamento claro sobre as coisas espirituais baseadas nas evidências compartilhadas exteriormente.
5. Zelo e intensidade.Evite o ambiente repetitivo, irreverente, superficial. Em vez disso, estabeleça um exemplo de reverência, amor e admiração.
6. Comunicação sincera. Rejeite de forma total a farsa, fraude, hipocrisia, fingimento, pretensão e vaidade. Evite a atmosfera de práticas artísticas ou de oratória, e cultive a atmosfera propicia ao encontro radicalmente intimo com Deus e a verdade.
7. A manifestação de Deus e do bem comum. Almejamos, esperamos e oramos (segundo 1Co 12.7) que nosso foco na manifestação de Deus seja salutar para as pessoas e que, consequentemente, o espírito de amor recíproco não se torne incompatível, mas necessário à adoração verdadeira.
8. Excelência diligente. Tentaremos cantar, tocar, orar e pregar com tanto fervor que a atenção das pessoas não se desviará da substância por causa da negligência ministerial ou pelo requinte, elegância ou sofisticação excessivos.A excelência natural e diligente permitirá que a verdade e a beleza de Deus resplandeçam.
9. Mesclando a música contemporânea e a história. “Ele lhes disse: “Por isso, todo mestre da lei instruído quanto ao Reinado dos céus é como o dono de uma casa que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas” (Mt 13.52)."
1 comentários:
Caro Ivan,
A resenha foi boa. Espero que não seja melhor do que o livro :-)
Como diria Roberto Carlos, "falando sério": mesmo sem ler, parece muito pertinente o tema.
Vivemos tempos de glorificação do profissionalismo (técnica sem compromisso pessoal, nada que vá "além do contrato")como se ele fosse sinônimo de competência, ética e eficiência. Não o é.
Na verdade, deveríamos todos buscar ser "amadores". Movidos pelo amor.
Os maiores feitos ocorreram com amadores que providos com as melhores técnicas são movidos pelo tipo de compromisso que só o amor gera. Veja os grands exércitos, as obras de arte, os missionários não-profissionais...
Só passar por um campo de futebol da periferia, em um sábado, para ver que paixão é coisa de amador.
Gostei do Blog. Parabéns
Um ab
Edu
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