29 de junho de 2010

Esse “conhecimento” quase que inconsciente, obtido quase por osmose, advindo dessa cultura ocidental, é perigoso.


Acabaram-se as minhas férias, voltei para Recife com as malas cheias de saudades, presentes pra Paula e os malinhas (inclusive o que está na barriga), e também terminei de ler o livro de John MacArthur, o qual mencionei em posts anteriores.
Repito, é um livro sinistro.
De um lado ele defende apaixonadamente que Jesus não era como muitos imaginam, mas era muito duro e incisivo, intencionalmente procurando conflitos e xingando os religiosos, deliberadamente em busca de oportunidades de confrontação direta. E, como bons cristãos (“pequenos Cristos” ou simplesmente seguidores) deveríamos agir da mesma forma. É um ataque direto a muitos pilares da igreja emergente como Brian MacLaren (Há posts sobre ele nesse blog), que tendem a defender menos conflitos ou, nas palavras desse livro: “querem construir pontes ao invés de muros”.
De outro lado, ele mesmo diz que nós não somos “DEUS” como Jesus é, e, por isso, não podemos nem devemos julgar as pessoas ou conhecer o coração delas, como Jesus fazia na maior parte dos seus conflitos com os religiosos. Isso põe um pé no freio para quem se animou a iniciar os conflitos, imitando Jesus.
A questão não é simples como podem pensar. Nesse post eu não conseguirei tratar de tudo (e nem intenciono), mas uma coisa é certa: conhecer bem a Jesus, a quem planejamos seguir fielmente, é algo imprescindível.
Na nossa sociedade ocidental, há muita tradição, muito mito, muitas máscaras, muita coisa escrita, cantada, pintada, etc...sobre Jesus. Esse “conhecimento” quase que inconsciente, obtido quase por osmose, advindo dessa cultura ocidental, é perigoso.
Jesus é DEUS e Ele encarnou para, entre outras gloriosas ações salvíficas, nos ser o exemplo e padrão para vida, especialmente quanto à ética, moral etc. Segui-Lo é um privilégio, é uma bênção, mas é também um desafio.
Enquanto eu lia os capítulos desse livro com calma, com a cabeça tranqüila das férias, intercalando apenas com o convívio com meu pai e irmão mais velho e jogos de futebol, tive muita vontade de sair por aí procurando oportunidades para confrontar abertamente tudo que reputo por absurdo e religiosidade deliberadamente fraudulenta e danosa ao Reino de Deus.
Refiro-me a maioria dessas igrejas neo-pentecostais descomprometidas e não razoáveis como IURD, Internacional da Graça, Mundial, Renascer etc...já estava pensando nos próximos sermões contra essa famigerada teologia da prosperidade etc...
Depois desse livro, certamente vou viver essa dicotomia constante entre o Jesus amoroso, perdoador, gracioso, que deseja trazer vida abundante, que deseja que os pecadores venham como estão, que deseja que nos amemos uns aos outros, que nos envia a mostrar a outra face quando ofendidos...e o Jesus contundente, que também nunca deixou de colocar os religiosos em seu devido lugar, que os chamou de raça de víboras, que insistiu com a multidão para que não fossem como eles...isso é bom...essa busca é boa...o equilíbrio vai ser bom.
De glória em glória!

Desire for Superficial Sermons

I’m now flying from Capetown back to Jo’Burg, and reading John MacArthur’s book: “The Jesus you can’t ignore” .
He says: “The desire to listen to superficial sermons that will please and entertain people exists mostly because people still have this popular myth that Jesus was always lovely and pleasant.”
You know, Jesus preached some hard stuff to religious people, and many of His followers decided to leave Him after they listened to important truths.
Sometimes I’m afraid we are preaching too much about things that will get people’s attention and simpathy, and need to focuse on important things that have been left out of most modern pulpits.
It’s an everyday exercise!

How do I come to see the Lord...

I decided to write this post in english in honor of my friends from across de sea and America, so that they can read it.
I’m at the airport in Durban waiting to flight to Capetown, South Africa, and just read James 4:10, that talks about being humble before the Lord.
You know these days TV and everyone else want us to think that we (human) are in the center of the world, and that it’s all about us…that we should try to smile all the time and be happy and seek for more money and personal achievements etc…
Even not wanting, we are exposed to that and we are influenced by that…this is scary…We need to try hard to follow Jesus…to be like Him…to love…etc…but also We need to cry our heart out before Him…We sin everyday…We need Him everyday…let’s realize not only in words that it’s all about Him!
23 de junho de 2010

A chave para acessar a paz que excede o entendimento, o atalho para uma adoração tranquila, é um coração agradecido pelo Reino que a chuva não

Ler a Bíblia todo dia e ler a Bíblia o tempo todo faz todo o sentido do mundo, porque lemos as mesmas coisas, sendo que com valores diferentes, maturidade diferente, passando por situações diferentes...a cada dia estamos diferentes.

Nesse sentido acabei de ler Hebreus, e o final falou muito a mim, que estou agradecido a Deus e ao mesmo tempo preocupado com a situação de PE e AL, casrigados pela chuva.

Quando desconsideramos a divisão entre capítulos e versículos, que é meramente para facilitar o manuseio da Bíblia, notamos que o autor está discorrendo sobre muitas coisas, dentre as quais eu destaco:

"Hebreus 12:27 As palavras "mais uma vez" mostram bem que as coisas criadas serão abaladas e mudadas, para que as que não podem ser abaladas continuem como estão."

Bem sei que a situação está dificílima, mas nos animemos sabendo que a salvação está garantida e que os sofrimentos desse mundo não comparam com a glória futura. Essa esperança messiänica deve ser nosso consolo.

"Hebreus 12:28 Por isso sejamos agradecidos, pois já recebemos um Reino que não pode ser abalado. Sejamos agradecidos e adoremos a Deus de um modo que o agrade, com respeito e temor."

A chave para acessar a paz que excede o entendimento, o atalho para uma adoração tranquila, é um coração agradecido pelo Reino que a chuva não pode destruir.

"Hebreus 13:3 Lembrem dos presos, como se vocês estivessem na cadeia com eles. Lembrem dos que sofrem, como se vocês estivessem sofrendo com eles."

Ao mesmo tempo, caso não estejamos sendo diretamente afetados por essas chuvas e catástrofes naturais, lembremo-nos dos que estão sofrendo e não fiquemos só em palavras, mas façamo-nos o que pudermos para ajudá-los.

É o que tenho refletido aqui de longe. Espero chegar para me prontificar ao exército dos que se solidarizam e são resposta de oração dos desesperados que sofrem.
12 de junho de 2010

Amigo de pecadores, mas sem evitar confrontos com religiosos legalistas

Trouxe para a viagem um livro muito “sinistro”.

Trata-se de “A outra face”, escrito pelo erudito John MacArthur.

O livro mostra um lado de Jesus pouco explorado e por vezes ignorado pelas pessoas. Vemos sempre Jesus perdoando e sendo amoroso, cordial e gentil, mas não lembramos que Ele tem um lado questionador, crítico, impetuoso e revolucionário.

Com as autoridades religiosas legalistas, por exemplo, Jesus não era nada cordial, mas sim muito contundente...Ex.raça de víboras, sepulcro caiado etc...

Como ultimamente tenho lido muito sobre graça, perdão, amor etc, esse livro está sendo bom para manter o equilíbrio...

Com os pecadores Jesus era realmente muito dócil...Ele foi chamado de “amigo dos pecadores”...

Mas com os fariseus Ele foi muito pulso firme, não evitou confronto, expulsou mercadores do Templo etc...

Ainda não terminei o livro, mas estou gostando.

Deus me ajude a ser equilibrado. Amém.
11 de junho de 2010

O perdão é, sem dúvida, a GRAÇA do cristianismo.

Estou lendo Hebreus.

Há no capítulo 5 algo bem legal.

Verso 1 – o sacerdote é para servir.
Verso 2 – o sacerdote, como é pecador, pode entender melhor e ter paciência com outros pecadores.
Verso 3 – o sacerdote, como é pecador, precisa sacrificar pelo povo e por si próprio.

Devemos considerar que hoje, em Jesus, todos somos sacerdotes, e não há mais necessidade de sacrifícios.

Assim, nossa reflexão deve ser se estamos servindo, perdoando e cuidando do nosso próprio desenvolvimento espiritual.

O perdão é, sem dúvida, a GRAÇA do cristianismo.

Se, mesmo pecadores, não temos capacidade de perdoar, é porque o caráter de cristo não está em nós.

Jesus, ao nos ensinar a orar, disse que deveríamos pedir perdão a DEUS na medida em que perdoamos os outros pecadores que nos ofendem.

Vamos fazer uma revolução de perdão no mundo!

Pra começar, perdoem-me porque estou escrevendo isso no avião para Estocolmo com meu pai e meu irmão mais velho. Rsrsrsrs

Desculpa aí...rsrsrsrs...

Amém.