11 de novembro de 2010
"Jesus não aprovava esse esforço missionário!"
Eu já tinha lido esse livro há muito tempo, mas confesso que à época, não aproveitei bem a leitura. Tem coisa que a gente não pode antecipar na vida. Pra tudo tem um momento. Não adianta eu ter algumas experiências, ler alguns livros, etc...antes de estar preparado para tanto. É por isso que em universidades há matérias que são chamadas "pré-requisitos"...
O livro não é pra quem quer ler "prato pronto" ou para quem tem preguiça de acompanhar o raciocínio que está por trás de alguma afirmação ou tese. É muito profundo e esse mísero post não será capaz de dar uma noção dessa profundidade.
Vou deixar aqui apenas esse "tease". Vejam o que o autor diz sobre o agir missionário de Israel etc:
"Tendo isso em mente, os judeus, e especialmente os escribas e fariseus, já estavam ocupados com grande esforço missionário. Jeremias também demonstrou que "Jesus veio ao mundo durante aquela que foi a época missionária por excelência da história judaica".
Por mais surpreendente que possa parecer, Jesus não aprovava esse esforço missionário: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito, mas, quando conseguis conquistá-lo, vós o tornais duas vezes mais digno da Geena do que vós!" (MT 23,15).
Era questão de "cegos conduzindo cegos! Ora, se um cego conduz outro cego, ambos acabarão caindo num buraco" (MT 15,14)."
Pra quem gosta e é chamado como evangelista, missionário etc fica a pergunta: o que acontece quando alguém se converte na sua comunidade? Ele se torna o quê? Qual o grau de atenção que se dá a essa vida? Estamos transformando pessoas sem Cristo em quê?
Precisa eu detalhar quais as implicações dessa reflexão?
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