13 de janeiro de 2011
A narrativa é anterior à teologia. A missão é auto-transformação constante.
Esse livro eu estava lendo já faz algum tempo e é maravilhoso.
Eu constatei que depois que me meti nessa onda de twitter e facebook via Iphone, meu ritmo de leirura diminuiu bastante. É que eu sou um leitor diferente. Raramente paro em casa para ler. Eu leio em filas, em salas de espera, no banheiro, no trânsito, em vôos, aeroportos etc...e esses períodos passaram a ser objeto também de redes sociais.
Ontem, eu tive que esperar por um juiz por três horas (ossos do ofício) e isso não estava no meu script...mas o lado bom (como diria meu irmão K-Renato, o que importa é manter o bom humor) é que eu terminei de ler essa jóia.
Eu poderia escrever aqui tanta coisa interessante sobre esse autor e sobre essa obra que estou na dúvida do quê compartilhar aqui no blog. Vou tentar apenas dizer algumas coisas que na minha opinião já o credenciam: 1) O autor de diz "ex dependente de igreja"; 2) O autor é citado como fonte por Ed René Kivitz e Ricardo Gondin, entre outros.
Entre tantos assuntos, poesias, confissões etc, gostei muito de um artigo dele, que consta no livro, acerca das narrativas (histórias). Ele diz que a narrativa existe antes da teologia. A ideia da vocação a partir das narrativas (interpretação livre e principiologia) é muito mais interessante e profunda do que a partir da teologia.
A profissão de fé decorrente de uma narrativa é dinâmica e independe de minúncias gramaticias, que é um grande obstáculo da teologia.
Termino esse post repetindo o que li, com minhas palavras: a missão do cristão é muitos menos ortodoxa, no sentido de proclamar o evangelho apontando para um reino futuro; e muito menos liberal, no sentido de proclamar um evangelho apontando para um reino presente. Ela é uma missão que vai ao encontro do "já" e do "ainda não", no sentido de proclamar o evangelho a si mesmo, em auto-transformação constante!
Vale muito a pena!
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