Uma grande amiga, Susana, está na Inglaterra fazendo um mestrado, na área de sustentabilidade e afins...Como parte das suas pesquisas, ela propôs a alguns amigos a criação de um grupo de apoio, do qual faço parte, que tem como propósito responder a algumas perguntas e construir um currículo de um programa de desenvolvimento para empresários e executivos etc...
Nessa onda toda, ela tem sugerido a leitura de alguns livros e artigos...teve um livro que ela mesmo fez uma resenha, traduziu para o português e nos enviou...trata do seguinte tema: LIDERANÇA NATURAL.
Gostei muito do que li.
Já fiz muitos cursos, li muitos livros e ouvi muita gente falar sobre liderança...na maioria das vezes, propõe-se um estilo mestre (Ex. liderança servidora), ou um aspecto específico (ex.liderança em tempos de crise) ou ainda características especiais a partir de biografias (ex.Neemias, Davi, Moisés, Luther King, Ghandi etc...)...
Mas essa tese chamou minha atenção porque não se propõe nada como sendo o certo ou o padrão...mas vislumbra diversos estilos e características de liderança, a partir da natureza (ex. a liderança entre as formigas, entre os gansos, entre os patos, entre os leões)...e as adaptações que precisam ser feitas pelos líderes na natureza.
Liderança e gestão não são sinônimos. Se até pouco tempo se pensava em liderança transformacional, com maior ênfase nas pessoas, hoje, diante das nossas perspectivas de futuro, já se fala em liderança flexível, responsiva e sobretudo resiliente!
O futuro chega a me assustar, especialmente com notícias de desastres e emergências todos os dias. A resiliência é algo a ser pensado, inclusive e especialmente pelos líderes.
25 de abril de 2011
O sábio aprende com os erros dos outros!
Meu irmão, K-Renato, me deu de presente de aniversário esse livro, que é uma autobiografia de Lobão.
Quem gosta de biografias, gostará desse livro...
Quem gosta de música, gostará desse livro...
Quem viveu as décadas de 80 e 90 gostará desse livro...
Enquadro-me nessas três hipóteses...
Como sempre, histórias reais nos ajudam a antever as conseqüências das nossas decisões...ouvi alguém dizer que o inteligente aprende com seus próprios erros e o sábio aprende com os erros dos outros.
Espero ter aprendido algumas coisas!
Vale muito a pena...me instiguei tanto que voltei a ouvir as músicas de Lobão...
20 de abril de 2011
Uma nação de fracos!!
Eu procuro ser um pai presente na vida dos meus filhos e isso inclui participar das reuniões na escola. Mas o fato é que essas reuniões nem sempre são boas, para falar o mínimo.
Há 15 dias eu fui para a reunião de pais e mestres do meu filho do meio, Caio, e tive a grata surpresa de uma reunião boa, participativa, com temas relevantes etc...fiquei animado.
Essa semana foi a reunião do meu filho mais velho, mas infelizmente nem Paula e nem eu pudemos participar, pois estávamos os dois fora de Recife, num curso/imersão. Tratei hoje de procurar o pai de um amiguinho dele e perguntar como havia sido e também procurar a professora, e tive outra grata surpresa.
Recebi várias orientações muito pertinentes e dois textos que foram trabalhados, dentre os quais, colacionei o seguinte trecho:
"Uma nação de fracos. É isso que a jornalista americana Hara Estroff Marano prevê para o futuro próximo dos Estados Unidos - um cenário reconhecido também por psicólogos e educadores brasileiros. Por fracos, entenda-se uma geração que está crescendo sob a tutela excessiva dos pais, incapaz de suportar frustrações e acostumada a se achar merecedora de todas as facilidades que puder arrebanhar em nome do sucesso pessoal. Com efeito colateral, mostra-se socialmente inepta e temerosa de correr riscos e inovar. Para Hara - articulista de comportamento que colabora com publicações conceituadas, como a revista PsychologyToday e o jornal The New York Times -, o fenômeno é um tiro no pé para os pais, que, com um planejamento minucioso do que julgam melhor para o futuro dos filhos, suprimem a espontaneidade da infância em nome de habilidades presumivelmente necessárias para suas crianças serem vencedoras. Endossada por renomados especialistas americanos, a tese de Hara virou um livro supercomentado (A Nation of Wimps, Ed. Broadway, ainda sem tradução para o português).
A diferença entre o que ela descreve e o que os especialistas veem no Brasil é apenas a escala, já que nossa classe média é menor. "Os pais têm a falsa noção de que a felicidade dos filhos está vinculada ao êxito profissional, mas os estudos mostram que ela depende da percepção de um sentido para a vida", afirma a pedagoga Telma Vinha, professora da Unicamp e coordenadora do Grupo de Estudos e pesquisa em Educação Moral da Unesp de Rio Claro (SP)."
Meus amigos, isso é muito sério e as consequências de um bom entendimento acerca dessa questão deve trazer muitas consequências na forma como estamos criando e educando nossos pequenos.
Vale a pena a reflexão e a mudança!!!
Há 15 dias eu fui para a reunião de pais e mestres do meu filho do meio, Caio, e tive a grata surpresa de uma reunião boa, participativa, com temas relevantes etc...fiquei animado.
Essa semana foi a reunião do meu filho mais velho, mas infelizmente nem Paula e nem eu pudemos participar, pois estávamos os dois fora de Recife, num curso/imersão. Tratei hoje de procurar o pai de um amiguinho dele e perguntar como havia sido e também procurar a professora, e tive outra grata surpresa.
Recebi várias orientações muito pertinentes e dois textos que foram trabalhados, dentre os quais, colacionei o seguinte trecho:
"Uma nação de fracos. É isso que a jornalista americana Hara Estroff Marano prevê para o futuro próximo dos Estados Unidos - um cenário reconhecido também por psicólogos e educadores brasileiros. Por fracos, entenda-se uma geração que está crescendo sob a tutela excessiva dos pais, incapaz de suportar frustrações e acostumada a se achar merecedora de todas as facilidades que puder arrebanhar em nome do sucesso pessoal. Com efeito colateral, mostra-se socialmente inepta e temerosa de correr riscos e inovar. Para Hara - articulista de comportamento que colabora com publicações conceituadas, como a revista PsychologyToday e o jornal The New York Times -, o fenômeno é um tiro no pé para os pais, que, com um planejamento minucioso do que julgam melhor para o futuro dos filhos, suprimem a espontaneidade da infância em nome de habilidades presumivelmente necessárias para suas crianças serem vencedoras. Endossada por renomados especialistas americanos, a tese de Hara virou um livro supercomentado (A Nation of Wimps, Ed. Broadway, ainda sem tradução para o português).
A diferença entre o que ela descreve e o que os especialistas veem no Brasil é apenas a escala, já que nossa classe média é menor. "Os pais têm a falsa noção de que a felicidade dos filhos está vinculada ao êxito profissional, mas os estudos mostram que ela depende da percepção de um sentido para a vida", afirma a pedagoga Telma Vinha, professora da Unicamp e coordenadora do Grupo de Estudos e pesquisa em Educação Moral da Unesp de Rio Claro (SP)."
Meus amigos, isso é muito sério e as consequências de um bom entendimento acerca dessa questão deve trazer muitas consequências na forma como estamos criando e educando nossos pequenos.
Vale a pena a reflexão e a mudança!!!
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