19 de janeiro de 2012

"A falsidade da divisão entre secular e sagrado". (Compromisso da Cidade do Cabo)


A Ultimato, a Visão Mundial e outras entidades parceiras, publicaram agora o texto do Compromisso da Cidade do Cabo (CCC), que é uma declaração de fé e um chamado para agir, que surgiu do Terceiro Congresso Lausanne sobre Evangelização Mundial, realizado na África do Sul em 2010.

Antes do CCC houve o Pacto de Laussane e o Manifesto de Manila, resultado dos congressos anteriores.

Trata-se de uma leitura obrigatória para quem pretende estar atento às grandes questões que a igreja enfrenta do macro cenário mundial. Além disso, o texto é relativamente curto e muito bem escrito.

Há muita coisa boa ali, mas eu destaquei duas partes que considero muito relavantes:

"Nós apelamos aos líderes da igreja, pastores e evangelistas, que preguem e ensinem o evangelho bíblico na sua plenitude, como Paulo fez, na totalidade do seu escopo e da sua verdade cósmicos. Devemos apresentar o evangelho não apenas como uma oferta individual de salvação nem como uma solução às necessidades que seja melhor do que aquilo que os outros deuses podem oferecer, mas como plano de Deus em Cristo para todo o universo. Às vezes, as pessoas vêm a Cristo para satisfazer determinada necessidade pessoal, mas permanecem com Cristo quando encontram nele a verdade."

Eu demorei a entender isso! A outra parte é a seguinte:

"(...) a falsidade da "divisão entre secular e sagrado" tem permeado o pensamento e o comportamento da igreja. Essa divisão nos diz que a atividade religiosa pertence a Deus, ao contrário do que acontece com outras atividades. A maioria dos cristãos passa quase todo o seu tempo no trabalho, que consideram de baixo valor espiritual (o chamado trabaho secular). Entretanto, Deus é Senhor de toda a vida. Tudo o que fizerem, façam de todo coração, como para o Senhor, e não para homens (...)"

 Essa parte eu já tinha capitulado há algum tempo, quando discerni o meu chamado e a minha vocação.
11 de janeiro de 2012

Jô e Aninha

Depois de ter esse livro por três meses, finalmente encontrei tempo para ler "AS DUAS JOANINHAS", escrito por CARMEN M. A. HENRIQUES.

Acho que ele não foi ainda publicado. Recebi o manuscrito de um parente da Autora, um amigo muito querido.

É uma bela história que mistura alguns gêneros mas que conta de uma jornada de Jô e Aninha. Elas achavam que estavam procurando uma coisa e encontraram outra, bem mais importante.

No livro tem hora que se chora, tem hora que se ri.

Destaco o seguinte:
"Ao ouvirem aquela palavra - Deus - as Joaninhas ficaram maravilhadas! Finalmente tinham encontrado “o Nome”! Ele, o Arquiteto do mundo, o Dono dos tesouros, a Presença, o Carinho, o Cuidado, a Força, o Poder... Ele tinha um nome: DEUS!"

4 de janeiro de 2012

"Reconhecer que se tem câncer não traz cura. Reconhecer que se tem traumas emocionais também não é suficiente."

Acabei de ler esse livro, que é bem prático, com aplicação de vários testes e exemplos.

Cura interior tem absolutamente tudo a ver com auto-conhecimento e auto-desenvolvimento, que são temas que me chamam muita atenção.

Muito embora eu não atue profissionalmente ou voluntariamente nessa área, e nem ao menos tenha qualquer experiência em processos reais de cura em outras pessoas, dentro ou fora da igreja, achei que o livro é de grande valia.

Durante a leitura eu fiz muitas reflexões pessoais e também me lembrei de muitos amigos que se beneficiariam muito da leitura e mais ainda, dos processos de restauração descritos no livro.

Como sempre, destaquei um trecho interessante:

"A restauração não vem por meio de reconhecer nossa necessidade dela. Isso é o primeiro passo, sem dúvida. Mas da mesma forma que reconhecer que temos câncer não resolve o nosso problema, simplesmente reconhecer que temos traumas emocionais não é suficiente."