Ganhei essa joia do amigo Eduardo Nunes e me surpreendi com textos objetivos, honestos e realmente edificantes. Trata-se de um livro que explora a vida de Moisés apontando características da sua liderança, especialmente sob a perspectiva da solitude e outras disciplinas espirituais.
De fato eu cresci e fiz reflexões importantes para orientar minha caminhada. Dentre muitos textos, destaco os seguintes, com tradução livre e meus comentários.
"Eu não tinha nenhum filho e várias teorias sobre como criar crianças. Agora tenho três filhos e nenhuma teoria." É fácil falar e ter opiniões, difícil é colocar algo em prática.
"Um grande desafio da liderança espiritual hoje é manter profundos valores espirituais em meio a pressões de performace, medida em números e análises quantitativas." Por isso cada vez mais os líderes com credibilidade e saude emocional e espiritual estão se desvinvulando de instituições que os avaliam por performace.
"Algumas pessoas se contentam com viver a vida, curtindo o fruto do seu trabalho, e sofrendo as coisas da vida. Há outras pessoas que sentem um chamado irresistível para se comprometerem com iniciativas que nem todos compreendem ou enxergam. É difícil ser uma dessas pessoas." Não se pode comparar estilos de vida, justamente por isso. Cada um deve dar conta de cumprir o seu próprio chamado.
"É inevitável a transgressão quando há muitas palavras, segundo Provérbios 10:19. Por isso líderes devem fazer reflexões sobre o hábito de falarem muito, ou de escreverem muito". Isso é uma grande reflexão. Somos instados e cobrados a falar e sobretudo escrever, opinar, produzir às quantidades e isso tem um risco bem definido nas escrituras,
10 de abril de 2012
"Eu não tinha nenhum filho e várias teorias sobre como criar filhos. Agora tenho três filhos e nenhuma teoria."
2 de abril de 2012
A MINHA ALMA ESTÁ A(r)MADA!
Li esse livro de Sérgio Pavarini (Pava), como se diz, de uma sentada. Comecei no início da noite e não consegui parar de ler. Coloquei os filhos e a esposa pra dormir pra continuar lendo essa deliciosa obra. Agradeço a Robi, por ter me presenteado! :)
Conheço Pava faz algum tempo; sou (per)seguidor dele no Twitter, leitor assíduo do pavablog e assinante do Pavazine. Recentemente tive mais oportunidade de trocar idéias visto que ele está numa parceria super bacana e generosa com a Visão Mundial. Posso dizer que sou fã!
Ao contrário do que possa parecer, o livro não trata de música e nem muito menos de lições que o rock ensinou. Essa é a minha crítica. O sub-título não faz justiça à obra. Há apenas citações de músicas, cujas letras dão o mote para Pava falar de muitas e variadas questões.
Dessa vez vou citar vários trechos, sem preocupação com aspas ou transcrições.
O primeiro trecho fala da profusão de informações que causa efeitos colaterais estranhos, dentre os quais se destaca o fato de que em vez de correr os riscos inerentes às conquistas, corremos o risco de ficarmos contentes em ver nossos ícones em ação, numa espécie de "voyerismo" e prazer virtual. Há muitos heróis nas redes.
Gostei também de uma citação que Pava faz de Pondé que diz: "O que nos humaniza é o fracasso". Lembrei na hora de Robi que diz que as redes sociais são alienantes porque normalmente só se mostram os sucessos. Isso nos desumaniza.
Em 2009 o Ministério Público estimou uma movimentação financeira da Igreja Unioversal em 1,4 bilhão de reais. A Visão Mundial investiu no mesmo ano 27,5 milhões de reais e beneficiou mais de 3 milhões de crianças. Ou seja, com utilização racional da grana, a igreja poderia investir em 168 milhões de vidas, por assim dizer...
Vou terminar esse post fazendo referência a um capítulo muito massa sobre a igreja, comunidade. Numa analogia bacana sobre uma esponja, Pava aconselha os cristãos a se engajarem em comunidade ressaltando que a presença do joio nunca foi suficiente para anular a abundância do trigo!!
Vale muito a pena!
Conheço Pava faz algum tempo; sou (per)seguidor dele no Twitter, leitor assíduo do pavablog e assinante do Pavazine. Recentemente tive mais oportunidade de trocar idéias visto que ele está numa parceria super bacana e generosa com a Visão Mundial. Posso dizer que sou fã!
Ao contrário do que possa parecer, o livro não trata de música e nem muito menos de lições que o rock ensinou. Essa é a minha crítica. O sub-título não faz justiça à obra. Há apenas citações de músicas, cujas letras dão o mote para Pava falar de muitas e variadas questões.
Dessa vez vou citar vários trechos, sem preocupação com aspas ou transcrições.
O primeiro trecho fala da profusão de informações que causa efeitos colaterais estranhos, dentre os quais se destaca o fato de que em vez de correr os riscos inerentes às conquistas, corremos o risco de ficarmos contentes em ver nossos ícones em ação, numa espécie de "voyerismo" e prazer virtual. Há muitos heróis nas redes.
Gostei também de uma citação que Pava faz de Pondé que diz: "O que nos humaniza é o fracasso". Lembrei na hora de Robi que diz que as redes sociais são alienantes porque normalmente só se mostram os sucessos. Isso nos desumaniza.
Em 2009 o Ministério Público estimou uma movimentação financeira da Igreja Unioversal em 1,4 bilhão de reais. A Visão Mundial investiu no mesmo ano 27,5 milhões de reais e beneficiou mais de 3 milhões de crianças. Ou seja, com utilização racional da grana, a igreja poderia investir em 168 milhões de vidas, por assim dizer...
Vou terminar esse post fazendo referência a um capítulo muito massa sobre a igreja, comunidade. Numa analogia bacana sobre uma esponja, Pava aconselha os cristãos a se engajarem em comunidade ressaltando que a presença do joio nunca foi suficiente para anular a abundância do trigo!!
Vale muito a pena!
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