Já havia lido muitos textos de Augusto de Franco; assisti a
uma palestra dele há muito tempo. Ele escreve muito bem.
Recentemente, minha amiga Susana Leal me enviou esse livro e
hoje eu acabei de ler. É muito interessante. Eu não concordo com muitas assertivas
do autor, especialmente quando ele entra na esfera da fé e da espiritualidade,
mas as reflexões que ele propõe são relevantes.
Gostei muito da parte em que ele mostra que o sucesso tem
sido associado a virtude e que isso tem implicado em pessoas se desumanizando,
em busca de um sucesso que não aproveitam.
Segundo ele, a sociedade não admite mais pessoas comuns. As
pessoas querem ser incomuns (santas, heróis) e não notam que esse querer é o
início da bancarrota pessoal. Os meus “heróis” de ontem e de hoje, engraçado,
são pessoas que o tempo todo se faziam comuns.
O livro é sobre hierarquia e nele eu fiz uma conexão com um
vídeo do Instituto Fonte, com Tião Guerra, que trata de trabalho...segundo os
dois (Augusto e Tião), precisamos desaprender muitas coisas...e reaprender a
brincar.
Esse voltar a ser criança e alimentar a criança dentro do
adulto é algo que não sai da minha cabeça. Meus filhos vão pra escola estudar e
brincar...eu vou pro trabalho brincar...porque não... ?
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